Outubro Rosa alerta sobre diagnóstico precoce do câncer de mama

Chegou outubro e com ele a oportunidade de conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. A campanha Outubro Rosa, realizada anualmente em vários países, usa o símbolo do laço rosa para chamar atenção sobre a importância de detecção precoce da doença. 

O Outubro Rosa divulga informações importantes para salvar vidas. Apenas no Brasil, de acordo com informações do INCA (Instituto Nacional do Câncer), foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres.

Muito embora seja o câncer que mais mata mulheres no Brasil, o câncer de mama também tem altas chances de cura quando detectado precocemente. Conforme informações do hospital de referência em câncer A.C Camargo,  se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%.

Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

Por meio de exames, é possível detectar o câncer de mama antes mesmo do aparecimento dos sintomas, o que aumenta as chances de cura. E isso também é preconizado durante o Outubro Rosa.

O mastologista José de Oliveira Couto, chefe do serviço de mastologia do HCL (Hospital do Câncer de Londrina) e associado da Associação Médica de Londrina (AML), lembra que apenas o médico pode definir quais são os exames preventivos necessários para cada paciente.

Por isso, a partir dos 35 anos, a recomendação é que todas as mulheres devem fazer uma consulta anual ao mastologista, que é profissional especializado em doenças da mama. “A consulta também é indicada sempre que a mulher sentir algo diferente nas mamas”, reforça.

Dr Couto orienta que o exame clínico é o primeiro procedimento em uma consulta com o mastologista. Após, o médico pode recomendar mamografia, ultrassonografia e, em situações específicas, a ressonância magnética. É importante destacar que mamografia e ultrassonografia são exames muitas vezes complementares, visto que o ultrassom mostra lesões que não aparecem na mamografia e vice-versa.

O especialista destaca, ainda, que não existe prevenção para o câncer de mama, mas o diagnóstico precoce é possível e salva muitas vidas, por isso, inclua uma visita anual ao mastologista.

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Tecnologia de ponta para detecção e tratamento do câncer de mama

Foto: Carolina Avansini/Infinita Escrita

Em Londrina, o HCL possui um dos maiores e melhores parques radiológicos da América do Sul. Entre os equipamentos de ponta, estão os aceleradores de partículas IMRT e IGRT, que fazem uma fusão das imagens de tomografia com as imagens do equipamento para irradiar as lesões com muito mais precisão. Além disso, permitem tratar os chamados tumores inoperáveis do cérebro, por meio da chamada radiocirurgia, que ataca o tumor sem necessidade de cortes.

Outro equipamento disponível é o Pet CT, um tomógrafo 100% otimizado que permite identificar lesões precocemente quando há suspeita de metástase.

E a boa notícia que o HCL anunciou no lançamento da campanha Outubro Rosa de 2023 é a chegada do novo mamógrafo com histeristania, um equipamento de ponta que permite detectar a lesão e já realizar a biópsia quando necessário.

Outubro Rosa em Londrina

Em Londrina, o Hospital do Câncer lidera todos os anos a campanha Outubro Rosa. O ponto alto das atividades é a corrida Go Pink, que em 2023 será no dia 8 de outubro, a partir das 7 horas, com largada e chegada no Aterro do Lago Igapó 2. A organização é do HCL e a renda será revertida para a instituição, que realiza mais de 3 mil atendimentos por dia.

Eventos esportivos são ações de grande abrangência e impacto na sociedade. Com  a corrida Go Pink, esperamos conscientizar a todos sobre a importância da saúde da mulher e, assim, minimizar o número de casos diagnosticados em estágio avançado”, destaca o presidente do HCL, Francisco Ontivero.

Por Comunicação AML – Divulga e Infinita Escrita

comunica.aml@aml.com.br

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