AML cultural recebe exposição ‘Arte à mão armada’ em Londrina

A “exposição Arte à mão armada” é uma iniciativa  do Coletivo COTIDIANAS,  que promove a expressão artística feminina em suas diversas formas e linguagens

AML cultural recebe exposição ‘Arte à mão armada’ em Londrina
Foto: Divulgação

 

A exposição “Arte à Mão Armada” fica em cartaz na AML Cultural de 2 a 27 de abril, com entrada franca. A mostra é uma iniciativa  do Coletivo COTIDIANAS,  que promove a expressão artística feminina em suas diversas formas e linguagens. Com a curadoria de Estela Triunfo e produção assinada por Dani Chineider.

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 “Arte à Mão Armada”  apresenta trabalhos de dez artistas, cada uma trazendo sua visão única sobre o feminino, o cotidiano e as questões sociais. Desde pinturas e instalações até performances e literatura, os visitantes serão convidados a explorar um universo rico em reflexões e significados.

O evento destaca como cada artista aborda temas como representação do feminino, questões sociais ligadas ao cotidiano das mulheres e a reinterpretação de objetos sob uma perspectiva feminina.

 Oferece, ainda, uma experiência imersiva, onde os próprios artistas serão responsáveis pela montagem e disposição de suas obras no espaço físico, garantindo uma apresentação única e autêntica de cada trabalho.

O coletivo Cotidianas é formado por mulheres artistas de diversas linguagens artísticas que oferecem um espaço criativo e interativo para expressão e compartilhamento de seus trabalhos com o mundo.

 Valorizando a colaboração e a autonomia, o Coletivo Cotidianas realiza exposições e oficinas de arte, criando oportunidades de interação, aprendizado e desenvolvimento criativo.

Conheça as artistas

 Giovana Vieira: Com seu trabalho pictórico, Giovana aborda o autorretrato e seu entorno observado por meio da globalização e a disseminação das tecnologias. Sua contribuição traz uma reflexão sobre a influência da tecnologia na percepção do eu e do mundo, aspectos que irão enriquecer a experiência dos visitantes da exposição “Arte à Mão Armada”. 

Chris Vianna: Com um olhar sensível, Chris traz em seu trabalho a intersecção entre literatura, música e teatro, abordando o universo feminino, amor e desamor em várias facetas. Sua expressão artística promove uma reflexão profunda sobre questões sociais e emocionais, enriquecendo o diálogo proposto pela exposição. 

Estela Triunfo: Por meio de performances e produções pictóricas com técnica mista, Estela apresenta a série “Flores Sangrentas”, inserida na questão do feminino e na violência sofrida pelas mulheres. Sua presença na exposição certamente trará uma poderosa representação visual das lutas e desafios enfrentados pelas mulheres. 

Edra Moraes: Com sua expressão artística que une literatura e instalação, Edra chama a atenção para o aspecto do feminicídio por meio da arte. Sua obra oferece uma poderosa reflexão sobre questões urgentes que permeiam a sociedade contemporânea. 

Dani Chineider: Por meio de sua pesquisa e produção pictórica, Daniela traz à tona questões ligadas ao universo feminino, etnia, gênero, tempo e espaço. Sua série “Mulher e Trabalho” destaca-se como uma contribuição significativa para o diálogo proposto pela exposição. 

Camila Mossi: Com sua produção literária ligada às questões do feminismo, Camila oferece uma perspectiva única que enriquece o panorama artístico da exposição. Sua presença representa uma valiosa contribuição para a diversidade de linguagens presentes no evento.

Amanda Mattos: artista visual, educadora e pesquisadora, seus trabalhos trazem um feminino latente dentro da fluidez de suas aquarelas que nos remete a um grito agudo que se transforma em falsete.” Partindo de uma reflexão sobre as dinâmicas sociais e culturais que moldam nossas identidades de gênero, Amanda Mattos nos conduz por um universo onde o natural se entrelaça com o artificial e o imaginário. Suas obras exploram o processo de autodescoberta, descolando objetos de contextos íntimos para o cenário público, convidando-nos a representar nossas próprias narrativas. 

Zaia Angelo: escritora e artista plástica de Goiás, cuja obra é reconhecida no Brasil e no exterior. Seus trabalhos trazem para as telas a rotina de pessoas trans que não se enquadram às imposições sociais de serem ou se comportarem seguindo as regras heteronormativas de identidade de gênero e sexualidade. Seu trabalho provoca a reflexão e desperta o olhar das pessoas de que a sociedade é plural, que cada indivíduo tem suas particularidades e que não pode existir um padrão único de comportamento, atitude e imagem. A artista naturaliza as diferenças e ressalta a beleza do diverso.

Lígia Barbosa: pintora, escritora e tatuadora, é nortista, natural de Belém do Pará. Atualmente mora em São Paulo, capital. “O meu trabalho possui uma estética um tanto específica, no qual me dediquei por anos para desenvolver. Utilizo de elementos como grafismo indígena, vitrais de igreja, mosaicos, bem como cartazes e pôsteres de filmes antigos para construir minhas imagens. Conceitualmente, a ideia de gerar discussões me agrada, então desenvolvo sempre uma narrativa entre obra e legenda. O meu fazer artístico é diretamente atravessado por dois fatores preponderantes, que são a literatura e o ato de contar histórias que muitas vezes só podem ser lidas através de jornadas visuais”.

Patrícia Costa: artista plástica, marketing e produção cultural. Carioca residente em Paraty. Formada em Marketing, artista autodidata desde 2020. Seu estilo é o realismo temperado com a arte naif. Seus trabalhos trazem como inspiração a busca da sua ancestralidade, retratando as belezas negras, suas matrizes religiosas, a cultura e as suas expressões.

Serviço

Arte à Mão Armada: Abertura da Exposição do Coletivo Cotidianas

Local: Espaço Cultural AML ( Rua Maestro Egídio Camargo do Amaral, 130, Centro (em frente à Concha Acústica)

Abertura em 02 de Abril de 2024, 19 horas

A exposição permanece até dia 27 de abril

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