Coral traz socialização, amizades e momentos de descontração.

Um grupo despretensioso de pessoas que gostam de cantar. Não precisa se achar afinado nem querer ser artista, basta soltar a voz sob a regência de Paloma Scucuglia. O Coral da AML já existe e neste ano se apresentou no palco, momento de realização e satisfação, de coroar o trabalho desenvolvido ao longo do ano. Se você quer ser um deles no próximo ano, as matrículas já estão abertas.

Paloma é londrinense e sempre estudou música, do piano ao canto coral. Ela integrou o coral da UEL, regeu os corais da Sercomtel e da Embrapa. Seja cantando ou regendo, o coral sempre fez parte da vida dela.

“Você vai se envolvendo nesse universo do coro e as oportunidades vão aparecendo. Durante este tempo fui juntando experiências do que funciona com grupos amadores de coral, de juntar pessoas de níveis totalmente diferentes de afinação para produzir música. Sou muito grata por essa vivência, pelo canto coral eu já fiz inúmeras amizades, viagens, tudo o que eu tenho foi a música e o canto coral que trouxe”, conta.

Para cantar, basta vontade. “Temos desde pessoas que nunca cantaram a outras que querem desenvolver mais o canto e fazem também um atendimento individualizado de técnica vocal. Digo que todo mundo que fala pode cantar, ouço histórias de pessoas que ficaram 40 anos sem ter coragem de cantar porque alguém riu no passado, falou que era desafinado e aí ela se recolheu e passou a vida tendo vontade de cantar. De repente surgiu a oportunidade de participar do coral e agora está se dando este presente de vir cantar”, destaca.

A prática do canto, a percepção de se ouvir e os exercícios são caminhos para buscar a afinação e realizar essa vontade de cantar. “Nas aulas individualizadas de técnica vocal isso é trabalhado. Quando a pessoa começa a cantar, é um pouco diferente de cantar no chuveiro, no churrasco. Para cantar no coral é preciso amalgamar a sua voz com as outras, isso requer o aprendizado de alguns princípios que vão trazer consciência pra respirar melhor, ensinar a poupar a voz, dosar a respiração, coisas que são uteis não só no canto, mas pra toda vida”, ressalta Paloma.

Além de tudo isso, música é qualidade de vida! “No canto coral acho que a primeira coisa é o grupo e é muito interessante porque as pessoas vêm pelo grupo e o que segura o grupo é a música, a experiência artística e musical. Tem o momento das risadas, do companheirismo, do cuidado com a saúde para não prejudicar a voz. Tem pessoas que descobriram uma nova vida pelo coral, nem todo mundo nasce num lar que ouviu música desde pequeno, que teve experiências artísticas e o privilégio de ter uma família que gosta de música e aí descobre esse lado depois”, pontua.

Uma vez ultrapassada a barreira da vergonha, a leveza do canto toma conta da vida.

“A voz é sua e o mundo é seu, esqueça tudo o que já te falaram um dia, é tudo mentira que você não tem voz, venha cantar e fazer parte deste universo que não é excludente, venha sentir como é bom fazer parte de um grupo de pessoas cantando juntas, isso é muito poderoso!”, convida Paloma.

 

Informações e inscrições para as aulas: (43) 3066-1313.

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