Covid-19: projeto acadêmico que seguirá como necessidade permanente para nosso amanhã

“As consequências que a crise do novo coronavírus traz precisam de respostas rápidas e certeiras, e é isso que o Hack pelo Futuro propôs: a criação de produtos e serviços que podem ser aplicados rapidamente na sociedade”, disse o superintendente de Inovação do governo do Paraná, Henrique Domakoski, ao anunciar a equipe vencedora da maratona que reuniu 800 pessoas, divididas em 124 equipes de trabalho. O objetivo? Apresentar uma solução de curto prazo para minimizar o impacto desta pandemia. E a Nota 10 foi a vencedora, apresentando um sistema que condiciona a entrada em ambientes somente após a higienização das mãos com produtos anticépticos.

O orientador da Equipe Nota 10, médico cirurgião Eduardo Novak (esquerda abaixo), docente da UFPR  e PUC-PR

Sob a orientação do médico Eduardo Novak, cirurgião ortopedista e docente da disciplina de Ética e Bioética no curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná, os acadêmicos da UFPR Isadora Busto Silva (medicina) e Jhonatan Wagner Rigo Gonçalves (engenharia elétrica), junto com a estudante de enfermagem da Unifacear Kettlyn Alexeyevina Caetano, desenvolveram um dispenser com dispositivo eletrônico para as portas de variados locais como alas hospitalares, cozinhas industriais e restaurantes, entre tantos outros ambientes coletivos, que só destravam para o acesso depois do uso do álcool em gel pelo usuário.

Um protótipo do dispositivo já está instalado no Hospital Cajuru (Curitiba) e a equipe também foi autorizada a implantar a ferramenta no Hospital de Clínicas da UFPR.

Isadora, acadêmica do 4o ano do curso de Medicina; Jhonatan, acadêmico de Engenharia Elétrica

Confira o que dizem os acadêmicos vencedores da experiência que tiveram para a elaboração do novo produto, uma solução de curtíssimo prazo.
Quer conhecer todo o projeto da Equipe Nota 10 deste hackaton? Acesse AQUI

 

 

OUTRAS INICIATIVAS – A equipe Pharma Care, que ficou em segundo lugar na mesma maratona, desenvolveu o aplicativo Remédio Já . A ferramenta lembra os pacientes com doenças crônicas, como diabetes ou hipertensão, o horário certo de tomar os medicamentos e envia notificações para programar a compra quando o remédio está acabando. Também faz uma busca de comparação de preços nas farmácias mais próximas do paciente.

E o terceiro projeto que será acelerado é o AgroSimples , desenvolvido por uma equipe de estudantes e professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Trata-se de um marketplace, um serviço online que reúne diferentes lojas e vendedores, para ajudar produtores agrícolas e comerciantes a negociar virtualmente. Ele facilita pagamento e rastreabilidade por meio de um sistema de atendimento de demandas, chat para negociação e pagamento online.

Além das três soluções que serão aceleradas, as outras sete selecionadas no Top 10 do hackaton incluem um sistema de monitoramento eletrônico que ajuda a reduzir as quedas de produção de leite; uma plataforma que ajuda empresários e governantes a conhecer a realidade e tomar decisões; um tapete com produtos sanitários que pode ser instalado na entrada de residências e comércios para fazer a desinfecção dos sapatos .

Também foi desenvolvida uma ferramenta que facilita a compra de medicamentos de forma online, ajudando pequenas e médias farmácias a serem mais competitivas; um aplicativo para mulheres grávidas que possibilita o registro digital do cartão pré-natal; uma solução que utiliza um chatbot para elaborar o currículo e buscar vagas no mercado de trabalho, tudo pelo Whatsapp, e uma plataforma digital que reúne protetores de animais independentes e possíveis adotantes . ​
Todas as iniciativas desenvolvidas no hackaton ficarão disponíveis no site www.hackpelofuturo.com.br, para serem acessadas por possíveis parceiros que queiram levar as soluções adiante.

Fonte: Jornal AML Comunica Online, com informações da AEN-PR

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