Por que a rinite se agrava no inverno?

 

Congresso que acontece na sede da AML nos dias 28 e 29 de julho discutirá a doença, que tem se tornado cada vez mais comum entre adultos e crianças

rinite alérgica
Foto em destaque: Freepik

Confundida com os sintomas de resfriado e gripe, a rinite alérgica se agrava nesta época do ano por causa da alternância entre dias frios e quentes, que tem contribuído para o aumento de casos de alergia respiratória. A rinite tem se tornado uma doença cada vez mais comum entre adultos e crianças. Trata-se de uma inflamação das mucosas nasais com diversas subdivisões: infecciosa, alérgica, não alérgica, hormonal ou medicamentosa.

“O diagnóstico pode ser feito clinicamente, avaliando os sintomas e, como estamos vivenciando esta grande oscilação de temperatura e dias mais secos e sem chuva, a rinite que pode ser sazonal vai se tornando perene”, diz a alergo imunologista adulto e infantil Dra Helena Abelha, citando como sintomas comuns a frequente congestão nasal, prurido (irritação das mucosas) e rino conjuntivite (coceira nos olhos).

Conforme a imunologista, além da predisposição genética, o ambiente em casa também contribui para o desenvolvimento do problema. “Neste segundo caso, é possível fazer o controle com a higienização adequada: trocar roupa de cama, retirar tapetes, cortinas, almofadas, evitar plantas dentro de casa são medidas que ajudam a mitigar o aparecimento de fungos e ácaros.”

Sintomas da rinite
Entre os sintomas mais relatados pelos pacientes estão:

  • Obstrução nasal;
  • Coriza;
  • Espirros contínuos:
  • Coceira no nariz, garganta e nos olhos.

Causas da doença

Para as pessoas que já sofrem de doenças respiratórias, a mudança brusca de temperatura é particularmente mais perigosa. “Além do agravamento causado pela oscilação de temperaturas, até mesmo a amplitude térmica do dia, com manhãs frias, dias mais quentes e noites com temperaturas mais baixas, contribui para piorar ainda mais o quadro alérgico”, relata a Dra Helena, reforçando que a região sul do País também concentra maior quantidade de pólen no ar.

A especialista relata que entre as crianças, o aumento de casos também é grande. “É o caso dos bebês chiadores por casos de bronquiolite, por exemplo. Os dias mais frios são gatilhos para o aparecimento de sintomas. Muitas vezes, ao observar os pais, é possível entender a herança ou predisposição para o desenvolvimento de quadros alérgicos. A alegria não tem cura, mas com o tratamento adequado é possível ter uma vida normal”, diz a médica.

Tratamento

Os medicamentos normalmente usados no tratamento da rinite são histamínicos ou corticoides via nasal e oral. “É importante salientar que uma rinite que não tem o tratamento adequado pode evoluir para uma asma”, destaca a imunologista.

1º Congresso de Especialidades Pediátricas do Norte do Paraná – AML

Graduada em Medicina pela Unoeste em Presidente Prudente (SP), a alergo imunologista Dra Helena Abelha fez residência em Pediatria na Santa Casa em Santos (SP) e em Alergia e Imunologia no Hospital do Servidor em São Paulo (SP). Depois de três anos na área de pediatria geral, especializou-se em Alergia e Imunologia com atendimento a crianças na Clínica de Especialidades Pediátricas de Londrina (IEPL), e no atendimento a adultos na clínica do respeitado médico alergista Luiz Alberto Scripes, dando prosseguimento ao seu legado.

Ela será uma das palestrantes no 1º Congresso de Especialidades Pediátricas do Norte do Paraná, evento que será realizado nos dias 28 e 29 de julho, na sede da Associação Médica de Londrina (AML), na Avenida Harry Prochet, 1055. Na palestra “Rinite Alérgica e não alérgica: diagnóstico prático”, a especialista vai discorrer sobre o assunto no sábado, 29 de julho, às 10h30.

A programação completa do evento pode ser acessada no site: https://iepl.com.br/congresso/.

Por Comunicação AML – Divulga e Infinita Escrita

comunica.aml@aml.com.br

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